segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Na raça, Botafogo vence o Vasco e conquista a Taça Guanabara




Parece o roteiro de um filme. Em menos de um mês, o Botafogo saiu literalmente do fundo do poço para a glória. Neste domingo, o clube de General Severiano venceu o Vasco por 2 a 0 no Maracanã e conquistou o bicampeonato da Taça Guanabara. Pela sexta vez em sua história, o Bota ganhou o primeiro turno do Campeonato Carioca e, com o título, o Fogão está garantido na final do Estadual pelo quinto ano consecutivo.

Na terceira rodada da Taça GB, o Glorioso foi goleado por 6 a 0 para o mesmo rival da final e na época, ficou fora da zona de classificação para semi, além de perder seu treinador. Parecia o fim, mas era apenas o começo de uma nova fase.

CORRERIA PARA TODOS OS LADOS

Empurrados por suas torcidas, Vasco e Botafogo iniciaram o jogo com muita disposição. Ao ataque, as duas equipes escolheram as laterais como melhor forma de buscar o gol. Aos quatro minutos, o Botafogo fez valer sua opção inicial e quase chegou lá. Pela esquerda, Lucio Flavio achou Loco Abreu, que se movimentou bem e por muito pouco não chegou na bola. Também pela esquerda de ataque, Carlos Alberto decidiu aparecer e foi acionado por diversas vezes, mas sem sucesso.

Longe de inspiração, mais uma vez o setor ofensivo do Bota ficou dependente das bolas áreas vindas da defesa. Apesar da luta, Loco Abreu e Herrera pouco produziram. Ainda assim, mais organizado em campo, o Glorioso saiu em busca do resultado. Em um dos tantos cruzamentos na área, Alessandro pegou firme na bola após falha da defesa vascaína e só não saiu para o abraço porque Herrera tentou desviar para a rede e ao invés de marcar, impediu a festa alvinegra. Se a ordem era buscar a bola aérea pelas pontas, Marcelo Cordeiro foi outro jogador que apareceu bastante, sempre presente nas jogadas de perigo.

Em geral, a primeira etapa deixou a desejar na parte técnica, apesar da vontade. Com o ritmo mais lento ao se aproximar do intervalo, o Vasco chegou mais e fez despertar o talento de Philippe Coutinho. Agora pelo meio, o jovem assustou a defesa adversária, mas pecou no último passe. Para desespero vascaíno, na chance mais clara de gol do time, Dodô titubeou e deixou a bola escapar do seu domínio.

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