Um dos problemas que ainda dificultam o melhor desempenho da economia brasileira é a formação escolar dos jovens, futuros profissionais que não conseguem atender a um mercado de trabalho exigente. Numa pesquisa de 2007, o Ministério da Educação apontou o percentual de alunos que aprenderam o que era esperado para cada série. O resultado não foi animador: na 8ª série do Ensino Fundamental, apenas 20% sabiam português satisfatoriamente; enquanto na matemática, o percentual foi menor: 14%. Para os estudantes da 3ª série do Ensino Médio, 24,5% dominavam português, e menos de 10% garantiam a matemática. Para melhorar esses índices, o Ministério da Educação aposta na melhor capacitação dos professores e está lançando um exame nacional que vai avaliar esses profissionais. O exame, a ser elaborado pelo Ministério, não vai avaliar o professor que está na ativa. Vai dar notas para quem pretende trabalhar para a rede pública de ensino. Os municípios e estados poderão contratar a partir da avaliação nacional. Será que essa medida vai resultar em qualidade para o ensino? O que fazer para tornar a profissão de professor atraente para os jovens que ingressam na carreira? Como melhorar a qualidade das aulas ministradas pelos professores? Os convidados para debater a qualidade da educação e o exame para os professores são: o deputado e também professor Antônio Carlos Biffi (PT-MS), o deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS), o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, e o presidente do movimento da sociedade civil Todos pela Educação. (Prof. Escolástico Paulino).
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